Resenha #7 - Delírio, Lauren Oliver.

Título: Delírio
Autor: Lauren Oliver
Número de Páginas: 352
Edição: 1ª – 2012
Editora: Intrínseca

SINOPSE:

Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.

RESENHA:

Sei que a reação de todos que viram o livro Delírio pela primeira vez, sendo em mãos ou pela internet, pensaram: “Eu preciso ler esse livro!”. Mesmo ser ler pelo menos a sinopse, mas já escolhendo o livro pela capa. Eu fui uma delas. Comprei o livro sem ler no mínimo uma resenha.

E lá estou eu, passeando pela livraria quando o livro pisca pra mim. Eu pisco de volta e não resisto, coloco-o na cesta e o levo para casa. Quase choro quando tenho que colocar ele na fila, implorando a mim mesma para passá-lo na frente. Mas resisto. E então começo a ler.

Lena é uma adolescente que tem quase 18 anos. Ela é muito insegura, pois acredita que sua mãe morreu por causa da doença Deliria, e espera ansiosamente o dia da sua intervenção.

Ela vive em um mundo que o amor é considerado uma doença. Uma coisa que eu não entendi, porque o livro é tão dramático falando de amor, que eu não consigo imaginar como o amor pode “destruir” o mundo. Ao completar 18 anos todos fazem uma cirurgia, que promete curar a doença, chamada Deliria.

Delírio me lembra um livro que li há muito tempo, Destino de Allye Condie, que recentemente lançou a continuação, Travessia. Onde o mundo é totalmente controlado, decidindo a sua vida e até com quem você vai viver até morrer. Em Delírio é quase a mesma coisa. Os adolescentes chamados “não curados” (que tem risco de contrair deliria antes da operação) são proibidos de fazer qualquer coisa que envolva o sexo oposto.

Em todo livro sempre tem a melhor amiga que quer quebrar as regras. Hana é a melhor amiga de Lena e desde o começo do livro, ela quer quebrar as regras. Mas quem parece que quebra mesmo é Lena, se apaixonando por Alex, um garoto que não ainda não teve sua intervenção (é esse o termo?).

Não me entendam mal, a autora escreve bem, mas a personagem é tão chata e o livro é tão meloso que quem lê esquece que o tema é distopia, lendo o livro pensando num romance. Então chega o final. Eu me aborreci MUITO com o final. Estranhamente, eu fiquei curiosa, CONFESSO! Pois no final fica de cara que a Lena vai mudar. Então eu vou entrar na fila e esperar ansiosamente pela continuação, que deve ser melhor, já que a autora prendeu minha atenção no final.

Classificação:

Bom.

2 comentários:

Vanessa Vieira disse...

Parabéns pela resenha Stephanie! Muito em breve pretendo ler Delírio. Beijos!

Joyce Souza disse...

Amei a resenha, agora a história não é uma coisa que me chamou muito a atenção não, gostei mais da capa do que da sinopse rs. Beijo

http://pelucia-corderosa.blogspot.com.br/

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